De referência, similar, genérico e manipulado: conheça as diferenças entre esses tipos de medicamento.
Medicamento Referência: a eficácia, a segurança e a qualidade são comprovadas por registro na Anvisa e possuem nome comercial.
Medicamento Similar: é uma cópia do medicamento de referência, mas não tem a sua bioequivalência como o medicamento de referência comprovada. Tem um nome comercial, mas o medicamento referência não pode ser trocado por um similar.
Medicamento Genérico: tudo igual ao de referência. O Ministério da Saúde, através da Anvisa, avalia os testes de bioequivalência entre o genérico e seu medicamento de referência apresentados pelos fabricantes para a comprovação da sua qualidade. Genérico tem teste de bioequivalência, tem nome químico direto, não vem com nome comercial e tem um “G” na caixinha, que significa “medicamento genérico”, lei 9787/99. O medicamento de referência pode ser substituído por genérico, mas não pelo similar.
Medicamento Manipulado: é prescrito pelo nome químico, possui uma prescrição personalizada para aquele determinado paciente. O médico pode ajustar a dosagem, o período de tratamento e a forma farmacêutica. Pode-se associar mais de um medicamento numa mesma prescrição e a quantidade prescrita faz com que o paciente, ao final do tratamento, não tenha sobra nem falta de medicamento. Uma outra vantagem é a forma farmacêutica diferenciada, por exemplo: se é criança ou idoso e tem dificuldade de engolir, podemos manipular o medicamento em xarope.
Uma receita, para ser manipulada, precisa ter: o nome químico, a dosagem, a forma farmacêutica, o período de tratamento e o modo de tomar.
Beatriz de Castro Ribeiro
Farmacêutica responsável pela unidade Centro – CRF 19495